Sátira

 

      Sátira

      O gênero satírico está relacionado à comédia. Na Grécia Antiga, as paródias continham críticas sociais referentes à realidade da época. O grego Epicarpo se popularizou, escrevendo versos ironizando os intelectuais do seu tempo.

  Na França, François Rebelais, sacerdote e escritor, destacou-se por suas sátiras aos monges e burgueses. Mas foi através do italiano Giovanni Boccaccio, que o gênero satírico se consolidou.

   Os versos satíricos representam a visão da realidade presente, ou seja, seu caráter é efêmero, de conteúdo crítico ou espalhafatoso. Realçam defeitos e carências morais de indivíduos ou de instituições.

   Os principais alvos dos versos caricatos satíricos são políticos, artistas ou pessoas públicas, por possuir um caráter de crítica social. Normalmente, tratam de assuntos sérios de uma forma cômica. Apesar de na maioria das vezes ter o objetivo de desmoralizar personagens reais, ou alguma situação. Vale lembrar nem sempre são de teor destrutivo.

    Na literatura brasileira, este gênero tem como principal representante, o baiano Gregório de Matos Guerra, que abordava principalmente o preconceito em seus versos, e por esta razão ficou conhecido como “Boca do Inferno”. Em síntese, durante sua vida, Gregório não publicou no Brasil, porque no século XVII, imprensas e universidades eram proibidas.

 

Abaixo temos parte de um poema de Gregório de Matos



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