Poesia Concreta

 

 

       Concreta

    Logo depois do início da Guerra Fria, manifestou-se o Movimento Concreto na Europa através do suíço Max Bill (1908-1994), visando a criação de uma nova linguagem nas Artes.

       No Brasil, a poesia concreta, também chamada de poema visual ou poesia-objeto, surgiu em meados dos anos 50. Este gênero está voltado à exploração dos aspectos gráficos, onde o escritor pretende preencher o espaço em branco oferecido pelo papel, mediante uma íntima relação entre a palavra, a sonoridade e a imagem. Por esse motivo, a poesia concreta é visual, vanguardista e não formal sendo, portanto, destituída da estrutura poética de metrificação e versificação.

      Esse tipo de estrutura poética, explorado no movimento moderno e, até os dias de hoje, é utilizada por diversos escritores e músicos contemporâneos como, por exemplo, Arnaldo Antunes, Ernesto Manuel de Melo e Castro, Ferreira Gullar, Augusto e Haroldo de Campos, Décio Pignatari, entre outros.


            Características

·    Uso da linguagem verbal e não verbal

·    Experimentalismo poético

·    Poesia visual

·    Efeitos gráficos, sonoros e semânticos

·    Aspectos geométricos

·    Supressão do verso e estrofe

·    Desaparecimento do eu lírico

·    Eliminação da poesia intimista

·    Racionalismo


Exemplos de Poesia Concreta:


      "Pêndulo"




"O Infinito dos teus Olhos"



Fonte: www.significados.com.br/concretismo/


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